E eu nunca consigo cumprir estas promessas, mas vá... Gostava, vou tentar, ausentar-me do facebook até dia 20 de Setembro. Adeus amiguinhos!
(Depois avisarei como correu)
fotografia: Eu, desprevenida, em Évora
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E eu nunca consigo cumprir estas promessas, mas vá... Gostava, vou tentar, ausentar-me do facebook até dia 20 de Setembro. Adeus amiguinhos!
(Depois avisarei como correu)
fotografia: Eu, desprevenida, em Évora
A minha vida é uma farsa. Para que servem fotografias bonitas, com amigos felizes à minha volta, se nem sequer somos assim tão próximos? Para que serve arranjar-me de manhã, contornar os olhos com um risco preto, alongar as pestanas, pentear o cabelo, fazer o meu melhor sorriso, se ninguém me vai ver (embora olhem para mim)? Vou fazendo uma ou outra coisa, vou cumprindo, relativamente, as expectativas que existem para mim, vou respeitando as regras, os limites, vou melhorando o meu carácter, desenvolvendo as tão faladas “competências”. Faço os trabalhos de casa e tento ser simpática para os meus amigos, saio ao fim de semana e penso em rapazes bonitos. E tudo isto me parece tão falso, tão gasto, tão inútil. Porque de noite os meus olhos já não estão delineados, as minhas pestanas alongadas, nem o meu cabelo penteado e há mais trabalhos de casa para fazer, e para a semana há mais fins-de-semana e os rapazes bonitos nem sabem que penso neles.
(Porque eu agora vivo ao pé do mar :P)
diálogos de personagens fictícias, cujas vozes silenciosas acabam por pronunciar as minhas palavras.
Girl: I’m so sick of it all. Everything is so... meaningless.
Boy: Well, if something was special to you, then it has meaning, even if the other person didn’t give a shit.
Aviso: O poema em baixo é o que pode chamar "um poema a brincar", com uma linguagem e estrutura muito simples. Digamos que enquanto cantava e arrumava o quarto, inventei-o, parei o que fazia e escrevinhei-o num papel.
É um amor impossível
Que não está destinado
Uma ideia louca,
que devo por de lado
São coisas belas
Que nunca vão acontecer
E nem devo pensar nelas ,
só me vão fazer sofrer
Fecho os olhos, sorrio e sonho
Vivo numa fantasia
O momento certo cessou,
A oportunidade, perdi-a.
fotografias: biblioteca do museu de António Malhoa (Caldas da Rainha). Já agora, aconselho a visita ao museu, vale a pena :)
Odeio a minha indiferença perante os outros, nunca sei exprimir o quão importantes estes são para mim, o quanto significa cada palavra que me é dirigida, a leve impressão no estomago quando se lembram de mim, a forma como o meu coração bate fortemente quando recebo notícias suas ou como faço um sorriso miudinho quando faz algo estúpido, que eu considero adorável.
Por esta razão, acabo sempre sozinha, a pensar numa pessoa que talvez até já se tenha esquecido de mim, já que considerou que eu não estava interessada e que eu mal sabia o seu nome, quando, na verdade, foi dos poucos me memorizei instantaneamente. Dito isto, estou farta dos meus malditos amores platónicos.
(FALTA TEXTO.... é engraçado, uns dias antes de o conhecer disse a uma amiga que tinha saudades dos rapazes de há uns anos atrás, quando tinhamos uns 12 anos, alguns eram muito tímidos e inseguros, mal conseguiam falar connosco, e, com a nossa idade, já são todos mais confiantes, já sabem tudo o que dizer, como agir, como nos impressionar. Quando o vi, tudo foi diferente, gostei dele precisamente por isso, por se destacar dos outros, por não saber o que dizer, por não conseguir olhar-me nos olhos... É escudado, não vale a pena, nunca mais nos veremos e ele já nem sequer se deve lembrar de mim, lá se vai o meu aparente rapaz de sonho...)
(fotografias em Palmela)
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