medicina em salamanca
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um filme que até parece engraçado, mas que tem um título terrivelmente mau?
As coisas que nós sentimos e não ousamos dizer... Oh, espero que exista uma subtil telepatia entre as pessoas, e que ele compreenda o que eu sinto e que por orgulho não partilho.
"Porque uma pessoa como tu, vai-se dar bem, de certeza. Pode não ser hoje, pode não ser amanhã, mas vais ver..." :)
Fotografia: F Palmela
I'm out of drama, for good!
(quando tiver um carro colo um destes, sonhos, nspirações e motivação são sempre bem vindos!)
Há notícias capazes de transformar
O mais tórrido Verão num gelado suspiro
É como se me beijasses com carinho
Só para depois, feita a mentira, seguires caminho
Sem aviso dar,
É como se retirassem, de mim, a minha pele
E a frieza se tornasse a minha identidade,
Há sonhos e esperanças, que só servem
Para cairmos em profundos abismos
Quando a realidade à porta nos bate.
Há noticias assim, que nos trazem o frio de gélidas zonas
Que nos tornam imóveis, que param corações que tão fortemente bateram
Quando a mesma circunstância era vista de outra perspectiva
Quando a força abatia o medo,
Quando me beijavas presente,
Quando eu sonhava, e lutava para vencer,
Hoje tenho frio, frio e mais frio,
O vento corre, estou ao relento,
Nada em mim se aguita, o coração não bate,
O meu olhar, outrora ávido e feliz, é lento, lento, lento,
Nada se move.
fotografia: Palmela, 2011
Recebo um telefonema, oiço, "Filha, tenho más notícias". Descubro que é tarde para as inscrições em Espanha (inscrevi-me em Junho, mas correu mal por falta de informação), ou seja, apesar de os exames me terem corrido bem, não será este ano que descobrirei o mundo e a minha independência. Os resultados de Portugal, sei-os dia 19, mas tenho a certeza que não entrarei, já que a minha média está uma vergonha. E eu dei o meu melhor...
Digamos que, neste momento, estou afogada nas minhas lágrimas, tenho vontade de me esconder num local escuro e de lá não sair, não consigo aceitar a claridade do dia, imagino os olhos brilhantes e grandes das pessoas que, com um sorriso me perguntarão, "Então, conseguiste?", a forma como farão uma cara preocupada ao ouvir a minha desolante resposta, e as palavras encorajadoras, embora vazias, que me dirão a seguir, "És boa aluna, para o ano consegues".
Não, não consigo, corre sempre tudo mal. Isto tudo por uma inscrição mal feita, por malditas burocracias.
Vou chorar, e chorar, e chorar, até que as lágrimas sequem e reste apenas um vazio gigante onde um dia o meu coração com força bateu. Neste momento, estou morta por dentro, nada me exalta, não tenho quaisquer esperanças, sinto-me sem absolutamente nada, como que despida perante um mundo de reis com capas. Não resta em mim qualquer felicidade.
Declaro a minha desistência.
fotografia: Palmela, 2011
É fácil caminhar quando se tem amigos à volta, sentimo-nos seguros e confiantes, mas quando estamos sozinhos, os caminhos são inexplicavelmente mais longos e parece que todos nos olham, intimidadores, de cima a baixo . Seguindo este tipo de raciocinio, creio ser altura de ir viver sozinha, entrar na universidade num pais diferente. Quero crescer como indivíduo, descobrir (ou construir) a minha identidade, livre de confortos que são, afinal de contas, amarras.
(Madrid, 2011)
(nem consigo exprimir o quão sexy considero este rapaz! xD)
(nenhuma das imagens acima colocadas me pertence; as suas fontes são diversas, são simples imagens que, por alguma razão, me tocaram, e que na altura gravei no computador)
Neste momento, a única música que se ajusta ao meu (mau) humor é Karma Police, dos Radiohead. Estou um bocado melancólica. Oh well...
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