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Errante

"Por mais soberana que a a minha mente se torne, o meu coração será para sempre vagabundo"

12
Nov13

Gráfico dependência x danos físicos de 20 drogas recreativas

anpatriciaa

source: http://en.wikipedia.org/wiki/File:Rational_scale_to_assess_the_harm_of_drugs_(mean_physical_harm_and_mean_dependence).svg. (o artigo original não pode ser lido gratuitamente :\...

 

 Este gráfico é interessante, a primeira coisa que me salta à vista é a comparação entre o nosso amigo etanol e cannabis, LSD e ecstasy, sendo que se considera que estas 3 últimas drogas apresentam menor risco, quer de dependência quer de danos causados ao seu utilizador. 

 Ora, não me tomem por nenhuma alcoólica, mas a verdade é que tenho um consumo mais ou menos regular, entre uma e outra festa da faculdade e no entanto, se alguém me oferecesse algum LSD eu certamente afastar-me-ia com um ar assustado, de olhos bem abertos e do género "don't touch me".

 Interrogo-me se falta aqui informação complementar, com quantas pessoas foi este estudo realizado e se foi aleatório, não podemos comparar o vicio e danos fisicos de um bando de adolescentes que fuma numa cave aos fins de semana com um homem que passou os últimos 40 anos da sua vida a beber de forma excessiva e completamente irracional. De qualquer forma acho este assunto interessante, a ver se investigo quando tiver mais tempo...

12
Nov13

12-11-2013; desired changes

anpatriciaa

 

(imagens: (1) Scrubs, My mentor" (2) um dos cozinhados que deveria experimentar, in Food Porn)



 Aviso prévio à leitura: o texto abaixo será a repetição de 1000 anteriores, as minhas ideias e problemas repetem-se, que não seja esperada a leitura de algo novo. Dito isto, we shall continue.

 

Tenho que fazer algumas mudanças, antes de mais, começar a estudar a sério, estou no 2º ano de medicina e os meus dias têm consistido em manhãs a baldar-me às aulas para dormir e tardes passadas no computador a ler levemente sebentas e livros, estou basicamente a cavar a minha cova, como a Elliot dos Scrubs fez ( xD). Ainda para mais, estabeleci que quero uma média de 17 e nenhuma nota inferior a 16 (yeah...).

 Depois, e um pouco relacionado, passar menos tempo inútil na net, é que passam-se horas e horas que podiam ser utilizadas a fazer coisas tãoooo mais úteis. Entre estas, estudar, cozinhar (que sempre que vejo comida com bom aspecto, mais uma vez, na net...), passear... Enfim, passar tempo de qualidade e não simplesmente desperdiçar experiencias potenciais.

 Amanhã vou à tão esperada consulta de oftalmologia, vamos ver como corre, estou mesmo entusiasmada!!!

07
Nov13

"Apesar de ser apenas mais um dia normal (...)"

anpatriciaa

"(...) E não ter acontecido nada de especial,

Hoje sinto a boa vibe e nada me corre mal

Ainda bem que há dias assim."  - Boss ac

 

 Citando o Ac, hoje foi, de facto, "apenas mais um dia normal", fiquei na biblioteca até às 15h40, hora a que fui alugar uma bata porque me esqueci da minha na residência e não quis fazer má figura, e fui para a única aula prática do dia, Microbiologia. A primeira coisa que fizemos, como sempre, foi o teste semanal, que podia ter-me corrido melhor, já que me deu uma branca na pergunta que creio valer mais, mas sem stress, que não há-de ser nada... De seguida o prof. disse as notas do teste anterior. O meu nome é o antepenúltimo na lista, pelo que o suspanse quase que matou, até que ele diz "Ana Palmeiro... 19". Fiquei num extâse interior, sei que a minha nota pouco significa, nem para o meu conhecimento, porque não entendo assim tanto de microbiologia, nem no papel, já que constitui menos de 1/14 de 12% (ou seja menos de 0,86%) da nota final do tronco comum IIa). (damn, que negativismo, não devia ter feito estas contas xD).

 Depois de uma aula em si agradável (descobri que gosto de estar num laboratório de microbiologia) e de ter falado com algumas pessoas, chego ao refeitório e a comida é deliciosa (ver foto abaixo, sim, eu sou daquelas pessoas tristes que tiram fotos à comida, muito hipster...).

 

07
Nov13

Introvertida vs Extrovertida

anpatriciaa

 

 

 

Ao longo dos meus 19 anos sempre me senti insatisfeita com a minha vida social. Recordo os meus 13 anos, passados numa emigração em Inglaterra e vem-me de novo a ânsia de não conseguir conectar melhor com os meus, na altura, "peers", aquela impressão que ninguém me conhecia de verdade, de tão dificil que é saberes quem és no meio de tantas caras, todas com tantas histórias de fundo como as que tu tens e que não se vêem quando se olha alguém de relance. Os anos foram passando, e nestas alturas ninguém dá muita importância a estes problemas, é normal os adolescentes terem dificuldade na sua adaptação, é a tal fase em que nos descobrimos, e temos sempre a ideia de que tudo será perfeito mais tarde. Ora foi no meu 10º ano, já em Portugal, que escrevi uma "too do list" (e agora que penso nisso nem era uma lista, mas um texto corrido...) que colei na parede do meu quarto, e entre as várias ideias constava, "Stop thinkig tomorrow will be a better day". Compreendo que à primeira leitura esta frase pareça desencorajadora, mas não é a essa a sua essência, passarei à sua explicação: Tenho tendência a viver numa fantasia, as coisas correm mal e eu desculpo-me com um "para a próxima será diferente", mas a verdade é que não é bem assim, e certos acontecimentos têm tendência a repetirem-se. Atenção, não estou a falar de um "o teste correu mal, vou ter má nota", aí, claro, o correcto a fazer será admitir que é normal e que para a próxima teremos o mais brilhante 19,9 que aquele professor já viu, refiro-me aqueles hábitos que se repetem desde que me lembro, refiro-me à frustração de não me sentir conectada com as pessoas, ao difícil que é saberes quem és no meio de tantas caras, que não é nem um bocadinho mais fácil, apesar dos meus já 19 anos, apesar da quantidade de caras e experiências com que me deparei, apesar de já ter vivido sozinha durante um ano, apesar de fazer o meu máximo para abrir a minha mente e explorar novos horizontes. Continua a parecer tão distante como alguma vez pareceu.

 

  

 

 Interrogo-me se sou introvertida, interrogo as pessoas que melhor conheço e que não achem muito estranha a minha pergunta, as opiniões variam. A minha mãe mantêm firme esta ideia, e diz que terei simplesmente de me aceitar como sou, os amigos acham que sou super social e alguns até descontraída. A do descontraída não concordo nem um bocado, devo ser das pessoas mais tensas que conheço e sinto-me vermelha e atrapalhada quando posta em "check mate", mas a ideia da expressão agrada-me; quem me dera a mim ser descontraida. É para mim arquétipo de perfeição, aquela pessoa sempre confiante, que está sempre numa boa e integrada em qualquer lugar, que inspira confiança nos outros. E é aqui que se vê o meu problema, tenho um ideal de pessoa fixo, ao qual não me adapto, ou seja, fico aquém dos meus ideais, destruindo a minha auto-estima. Continuo com a dúvida, "o que me define?", e encontro uma frase na internet que ajuda:

 

"Remember, though, that no one is all introvert or all extrovert. Introverts attend wild parties, and extroverts curl up with their favorite books. As the psychologist Carl Jung put it, "There is no such thing as a pure extrovert or a pure introvert. Such a man would be in the lunatic asylum."

 

Sou uma mistura, uma que talvez tenda para a introversão. Mas claro, não preencho todos os requisitos, veremos algumas características introvertidas minhas:

 

1) Adoro conhecer pessoas novas, mas de facto sinto-me muito mais feliz num grupo pequeno do que no meio da multidão, onde mesmo no meio dos meus amigos sou invadida por uma solidão imensa.

2) Adoro falar em público e sempre surpreendi nas apresentações orais pela minha aparente confiança, mas realmente prefiro estas do que ter que falar cara a cara com as pessoas, ou seja, ao contrário do que me parecia, uma apresentação oral nem será um desafio para a maioria dos introvertidos, já que é uma actividade, embora disfarçada, solitária e que não necessita de interacção directa com ninguém, está-se a falar para um público, um único, e não para um certo número de espectadores individuais.

3)Sempre preferi desportos individuais, saber que alguém teria que me passar a bola atormentava-me, lembro o "Só me passam às vezes porque são meus amigos"

4) Encontro numa lista que um sinal de introversão é: "Networking (read: small-talk with the end goal of advancing your career) makes you feel like a phony" e digamos que este é apenas um dos meus maiores medos em relação a esta minha personalidade. Se há coisa útil no mercado de trabalho é conseguirmos "vender o nosso peixe" e, apesar das minhas notas, aparento sempre não ser muito inteligente, o que é péssimo até dizer chega e me tem vindo a atormentar, especialmente na faculdade, no secundário, os professores conhecem-te e basta teres boa nota nos testes que estás safo, mas aqui, digamos que as minhas notas das práticas ficam sempre aquém porque eu aparento sempre não fazer a mínima ideia do que estou para ali a fazer.

 

Coisas da vida... Termino este post de forma aberta, continuo sem saber quem sou, mas talvez seja mesmo assim que se deve viver, na ignorância que nos permite manter a ânsia de tentar ir mais longe. Quem sabe se até as aparentes pessoas confiantes têm destas coisas... (?)

 

source: http://www.huffingtonpost.com/2013/08/20/introverts-signs-am-i-introverted_n_3721431.html

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