Mergulhar numa nascente
Descobri uma nova sensação, estava tão gelada que não sentia frio, mas uma dor do tipo em picadas. De uma forma estranha, fez-me sentir viva.
(Madeira, Verão 2014)
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Descobri uma nova sensação, estava tão gelada que não sentia frio, mas uma dor do tipo em picadas. De uma forma estranha, fez-me sentir viva.
(Madeira, Verão 2014)
"A comunicação, é um processo, para ganhar acesso, ao coração, para cons-tru-ir, comunidade."
Tudo muito pausado e louco, é difícil descontrair por vezes...
Aquelas canetas em que se soprava e ficavam os ponteados no papel... E os moldes em plástico... E, oh meu deus, os brincos autocolantes! <3
(imagens retiradas da internet)
"Vivir lejos mejora mis habilidades de yoga, consigo dormir en las posiciones más raras en el tren"
(rascunhos do meu telemóvel)
Quando morremos o nosso cheiro desaparece connosco. Aquele cheiro caraterístico de cada um de nós, que é uma mistura da nossa componente biológica e hábitos. E a memória olfativa é uma das mais poderosas, as pessoas que nos amaram pensarão nesse cheiro, mas nunca mais o poderão cheirar.
É sempre triste quando uma coisa desaparece deste mundo, ainda mais quando não deixa provas da sua existência...
E parece que tenho outro bom filme para partilhar... Não tenho palavras para descrever o quanto gostei da personagem principal, que homem! Não sou fã de filmes românticos porque acho-os quase sempre pirosos e irrealistas, mas este filme relata uma história simples e ao mesmo tempo uma das mais lindas que já vi. Recomendo.
"Aquilo que estes autores vêm dizer é que se calhar não é bem assim como estávamos a pensar e se calhar muito do prazer que temos com o consumir de substâncias como o álcool não tem a ver com o gostar, não tem a ver com o consumir, mas tem a ver com o pensar em consumir, tem a ver com o desejo, com a expectativa (gostar é diferente de desejar). O que eles verificaram é que partindo do primeiro consumo, a nossa parte do gostar em termos do prazer vai diminuindo, ou seja, através de fenómenos de tolerância, quando repetimos os consumos, o gostar vai diminuindo. O que vai aumentando é o processo de condicionamento e a expectativa. Isto quer dizer que provavelmente todas estas áreas são estimuladas quando o paciente alcoólico caminha para o bar e sabe que vai beber, ou quando o toxicodependente prepara o garrote para se injectar, mais do que a própria substância no organismo. Por exemplo, acontece-vos isso quando combinam algo com os vossos colegas, e a expectativa da própria festa que vocês têm programada vos deu mais gozo do que quando estiveram lá. Este é o poder da expectativa. Nós em termos de sociedade de consumo, pensem nisto, estamos a destruir a expectativa. Hoje ninguém tem paciência para esperar, porque querem é ter as coisas logo. Ao destruir a expectativa estamos a destruir o prazer. Estamos a evoluir e transformar a sociedade através do paradigma do consumo toxicodependente, que é o mínimo custo e o máximo do benefício em termos do prazer. Mínimo custo que é adquirir a substância e o prazer máximo. É o esforço de obter que dá o prazer, dizem estes autores, e se eles estiverem correctos, nós estamos gradualmente e a passos largos a destruir a nossa capacidade de sentir prazer."
(retirado das desgravadas das aulas de ISM, 3º ano FMUL, Prof. Dr. Samuel Pombo)gráfico: The neural basis of drug craving: an incentive sensitiation theory of addiction. Robinson T., Berridge, K. Brain Research Reviews, I8 (1993) 247-291
Vi o filme "Wit" no outro dia e foi, sem sombra de dúvidas dos melhores filmes que já tive o prazer de ver. Daqueles que quando se vê se gosta mas depois, passados uns dias, ao relembrar, ainda se aprecia mais. Quem vir, de certo que integrará o poema abaixo como parte da sua alma... Recomendo!
Death, be not proud, though some have called thee
Mighty and dreadful, for thou art not so;
For those whom thou thinkst thou dost overthrow
Die not, poor Death, nor yet canst thou kill me.
From rest and sleep, which but thy pictures be
Much pleasure; then from thee much more must flow
And soonest our best men with thee do go
Rest of their bones and soul's delivery.
Thou art slave to Fate, Chance, kings, and desperate men,
And dost with poison, war, and sickness dwell,
And poppies or charms can make us sleep as well
And better than thy stroke. Why swellst thou then?
One short sleep past, we wake eternally,
And death shall be no more; Death, thou shalt die!
John Donne
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