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Errante

"Por mais soberana que a a minha mente se torne, o meu coração será para sempre vagabundo"

01
Dez18

Quando...

anpatriciaa

 Penso que um certo grau de "goal orientation" é positivo. Manter algumas checklists, tentar atingir os nossos sonhos, ir crescendo como pessoas, tentar ser "quem sempre quisemos ser". Mas isto leva à mentalidade do "quando... serei feliz..." Quando acabar a faculdade, serei feliz. Quando conhecer "a minha alma gémea" serei feliz. Quando arranjar um emprego que me satisfaça, serei feliz. Mas quando conseguimos cumprir estes checks, estranhamente nada muda. Sentimos-nos exactamente iguais. Onde está my confident super happy self?! 

Isto porque, apesar de todas essas coisas serem importantes estão longe de ser o centro de quem eu sou. Se é para ser feliz, sê-lo-ei enquanto desperdiço um dia inteiro a ver episódios de uma série, sozinha entre os meus cobertores fluffy, sê-lo-ei quando marco férias em que chove em TODOS os caraças dos dias [já Alberto Caeiro dizia "Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol./ Ambos existem; cada um como é."] e sê-lo ei quando me olho ao espelho e a minha pele está uma desgraça.  

 

05
Nov16

"Throw yourself a 33 & 1/3 birthday party."

anpatriciaa

 

throw-yourself-a-33-and-13-birthday-party.jpg

 

 "Throw yourself a 33 & 1/3 birthday party. You've made it exactly 1/3 of a century, celebrate it! Something I thought about then and didn't do, but still regret. You only have one other opportunity in your entire life to do something similar, but a 66 & 2/3 party at 2/3 of a century just doesn't have the same ring to it, plus I'm guessing it won't be with as lively a crowd as you have now." 

 

fonte: http://www.businessinsider.com/reddit-advice-30-somethings-2016-11?utm_content=bufferc0bb1&utm_medium=social&utm_source=facebook.com&utm_campaign=buffer-ti/#dont-slave-away-for-a-company-thinking-its-for-some-sort-of-greater-good-and-that-you-will-be-greatly-rewarded-some-time-in-the-future-7

14
Fev16

Felicidade

anpatriciaa

No outro dia vi um documentário sobre a felicidade. E disseram que, ao contrário do muitos pensam, os estímulos externos são muito menos relevantes do que a maioria pensa. Ou seja, o quão boa é a vida de alguém pouco influencia o quão feliz este é (e isto vai um pouco à clássica história do pobre feliz e do rico triste, que já foi mais que explorada, vamos pensar numa população mais homogénea, na classe média, por exemplo). Concordo com a ideia.  A verdade é que quando alguma coisa boa acontece, sim, nós ficamos felizes, mas dura pouquíssimo tempo, não tarda já tomamos a tal coisa excelente por garantida e estamos a contemplar a próxima meta. Assim, a maioria das pessoas felizes, não o é por ter mais sorte na vida que os outros, mas sim porque, literalmente, escolhe sê-lo. Todos nós, e isto é garantido, teremos na vida infortúnios para nos preocupar e deprimir.  Cabe-nos apenas fazer uma escolha, ou ficar triste por estas coisas inevitáveis, ou ter a capacidade de, perante aquela mosca que às vezes nos atinge, por de lado a autocomiseração. Porque, no final de contas, não é nada de especial, todos conseguimos arranjar coisas para nos chatear, se quisermos. 

 

8.jpg

autoria da imagem: Manuel Rodríguez Sánchez

31
Jan15

Atualizações da minha vida

anpatriciaa

 Soube hoje que fui seleccionada para o projeto Twinning, vou a Atenas!! Yeyyyy!! Estou super feliz, espero que seja uma experiência muito positiva! =)

 Fora isso, continuo em época de exames, faltam-me dois exames em primeira fase e depois, se tiver coragem, queria fazer também dois na segunda fase, porque não estou satisfeita com as minhas notas, e principalmente com o meu conhecimento das disciplinas, pelo que devo aproveitar a oportunidade (e sacrificar a minha tão desejada semana de férias) para step up my game.

 

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22
Dez14

"Estamos a destruir a expetativa"

anpatriciaa

"Aquilo que estes autores vêm dizer é que se calhar não é bem assim como estávamos a pensar e se calhar muito do prazer que temos com o consumir de substâncias como o álcool não tem a ver com o gostar, não tem a ver com o consumir, mas tem a ver com o pensar em consumir, tem a ver com o desejo, com a expectativa (gostar é diferente de desejar). O que eles verificaram é que partindo do primeiro consumo, a nossa parte do gostar em termos do prazer vai diminuindo, ou seja, através de fenómenos de tolerância, quando repetimos os consumos, o gostar vai diminuindo. O que vai aumentando é o processo de condicionamento e a expectativa. Isto quer dizer que provavelmente todas estas áreas são estimuladas quando o paciente alcoólico caminha para o bar e sabe que vai beber, ou quando o toxicodependente prepara o garrote para se injectar, mais do que a própria substância no organismo. Por exemplo, acontece-vos isso quando combinam algo com os vossos colegas, e a expectativa da própria festa que vocês têm programada vos deu mais gozo do que quando estiveram lá. Este é o poder da expectativa. Nós em termos de sociedade de consumo, pensem nisto, estamos a destruir a expectativa. Hoje ninguém tem paciência para esperar, porque querem é ter as coisas logo. Ao destruir a expectativa estamos a destruir o prazer. Estamos a evoluir e transformar a sociedade através do paradigma do consumo toxicodependente, que é o mínimo custo e o máximo do benefício em termos do prazer. Mínimo custo que é adquirir a substância e o prazer máximo. É o esforço de obter que dá o prazer, dizem estes autores, e se eles estiverem correctos, nós estamos gradualmente e a passos largos a destruir a nossa capacidade de sentir prazer."

ism.png

(retirado das desgravadas das aulas de ISM, 3º ano FMUL, Prof. Dr. Samuel Pombo)
gráfico: The neural basis of drug craving: an incentive sensitiation theory of addiction. Robinson  T., Berridge, K. Brain Research Reviews, I8 (1993) 247-291

 

 

 

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