Penso que um certo grau de "goal orientation" é positivo. Manter algumas checklists, tentar atingir os nossos sonhos, ir crescendo como pessoas, tentar ser "quem sempre quisemos ser". Mas isto leva à mentalidade do "quando... serei feliz..." Quando acabar a faculdade, serei feliz. Quando conhecer "a minha alma gémea" serei feliz. Quando arranjar um emprego que me satisfaça, serei feliz. Mas quando conseguimos cumprir estes checks, estranhamente nada muda. Sentimos-nos exactamente iguais. Onde está my confident super happy self?!
Isto porque, apesar de todas essas coisas serem importantes estão longe de ser o centro de quem eu sou. Se é para ser feliz, sê-lo-ei enquanto desperdiço um dia inteiro a ver episódios de uma série, sozinha entre os meus cobertores fluffy, sê-lo-ei quando marco férias em que chove em TODOS os caraças dos dias [já Alberto Caeiro dizia "Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol./ Ambos existem; cada um como é."] e sê-lo ei quando me olho ao espelho e a minha pele está uma desgraça.